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Normas luvas

Regulamento UE 2016/425 do Parlamento Europeu e do Conselho de 09 de março de 2016 relativo aos equipamentos de proteção individual e que revoga a Diretiva 89/686/CEE do Conselho. Norma emanada dos órgãos da União Europeia diretamente aplicável nos Estados-Membros, sem necessidade de transposição. Publicado a 31 de março de 2016 no DOUE entra em vigor a 21 de abril de 2018. A partir de 21 de abril de 2019 os distribuidores poderão introduzir no mercado.
EPI em conformidade com o novo Regulamento 2016/425. As luvas que a JUBA ou os seus clientes têm em stock com normas antigas podem ser comercializadas sem problemas até abril de 2023.

Principais alterações ao novo regulamento UE 2016/425

  • Passa de uma Diretiva para um Regulamento vinculativo em todos os países da UE.
  • A Declaração de Conformidade da CE será nomeada como Declaração de Conformidade da UE e as regras que mencione serão citadas com o ano de atualização ou revisão: EN 388:2016 ou EN ISO 374:2016.
  • Os certificados da CE serão designados como certificados da UE.
  • O Folheto Informativo deve conter uma hiperligação para transferência da Declaração de Conformidade da UE.
  • O fabricante compromete-se a estabelecer a rastreabilidade dos seus EPI.
  • Impõe-se um prazo de validade de 5 anos sobre os Certificados de exame da UE que obrigará à recertificação de todos os EPI.
  • Os EPI concebidos para proteção contra cortes de motosserra portátil de corrente tornam-se EPI de categoria III.
categoria 1

Inclui exclusivamente os seguintes riscos mínimos: (lesões mecânicas superficiais, contato com materiais de limpeza de ação fraca ou contato prolongado com água, contato com superfícies quentes que não excedam 50ºC, lesões oculares causadas pela luz solar, condições atmosféricas que não sejam de natureza extrema). É realizado o controlo interno da produção (módulo A) ao abrigo do Anexo IV.

categoria 2

Inclui riscos diferentes dos listados nas Categorias I e III. Exame UE do tipo (módulo B) ao abrigo do Anexo V, seguido da conformidade com o tipo baseado no controlo interno da produção (módulo C) ao abrigo do Anexo VI.

categoria 3

Inclui exclusivamente os riscos que podem ter consequências muito graves, como a morte ou danos irreversíveis para a saúde, relativamente a: (substâncias e misturas perigosas para a saúde, atmosferas deficientes em oxigénio, agentes biológicos nocivos, radiações ionizantes, ambientes com temperaturas elevadas cujos efeitos são comparáveis ​​aos de uma temperatura do ar de pelo menos 100ºC, ambientes de baixa temperatura cujos efeitos são comparáveis ​​aos de uma temperatura do ar de -50ºC ou menos, quedas de altura, choques elétricos e trabalhos vivos, afogamentos, cortes por motosserras manuais, jatos de alta pressão, tiros ou facadas, ruído prejudicial).

Exame UE do tipo (módulo B) ao abrigo do Anexo V e qualquer uma das seguintes opções:

  • Conformidade com o tipo baseada no controlo interno da produção e um controlo supervisionado do produto em intervalos aleatórios (Modulo C2) ao abrigo do Anexo VII.
  • Conformidade com o tipo baseada na garantia da qualidade do processo de produção (módulo D) ao abrigo do Anexo VIII.

A norma define requisitos gerais: 
· Desenho e construção da luva. 
· Resistência da luva à penetração de água.
· Inocuidade (Ph entre 3,5 e 9,5), teor de crómio. VI inferior a 3 ppm para luvas de couro e proteínas extraíveis de acordo com a EN455-3 para luvas de borracha natural. 
· Limpeza.
· Propriedades eletrostáticas.

A norma define conforto e eficácia: 
· Tamanhos.
· Desteridade.
· Transmissão e absorção ao vapor de água.

 

DIMENSÕES DA MÃO

 

TAMANHOS

CIRCUNFERÊNCIA

COMPRIMENTO

DIMENSÃO LUVA
COMPRIMENTO MÍNIMO

6

152

160

220

7

178

171

230

8

203

182

240

9

229

192

250

10

254

204

260

11

279

215

270

guante

Aptidão:
· Acompanhamos a tabela.
 

DESTREZA DA MÃO

NÍVEL DE PROTEÇÃO

DIÂMETRO DA HASTE MENOR QUE CUMPRE
AS CONDIÇÕES DO ENSAIO (MM)

1

11,0

2

9,5

3

8,0

4

6,5

5

5,0

Inclui no objeto e campo de aplicação, as luvas sem dedos, as luvas e as pegas de cozinha.

Inocuidade
Além dos requisitos acima referidos, são introduzidas uma série de recomendações sobre as
substâncias das luvas:

  • Qualquer componente metálico que possa entrar em contacto prolongado com a pele (por exemplo, tachas, acessórios) deve ter uma libertação de níquel inferior a 0,5 μg/cm2 por semana.
  • Os corantes azoicos que libertam aminas cancerígenas não deverão ser detetáveis.
  • A Dimetilformamida (DMFa) em luvas contendo PU não deve exceder os 1000 mg/kg.
  • Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) não excederão 1 mg/kg, para materiais de borracha ou plástico destinados a entrar em contacto direto com a pele.

Os níveis de prestação para as luvas que possam ser lavadas serão os mais baixos obtidos após o processo de limpeza.

Nas luvas multicamadas deverá ser assegurada a integridade das camadas na área dos dedos.

As luvas devem permitir a transmissão do vapor de água, sempre que possível.

  • Luvas de couro – Transmissão do vapor de água > 5 mg/(cm2 h).
  • Luvas têxteis – Resistência ao vapor de água ≤ 30 m2·Pa/W.

Os requisitos das propriedades eletrostáticas devem ser verificados de acordo com a norma específica para luvas antiestáticas EN16350. Para luvas de proteção com dissipação eletroestática, cada medida individual deve cumprir o requisito: resistência vertical RV< 1,0 X 108 Ω (ohms) e é acompanhada por um novo logotipo a ser indicado nas luvas.

Deve ser indicada a data de fabrico, ou qualquer outro meio que assegure a rastreabilidade da série de fabrico. Quando for introduzida uma data de obsolescência, deve ser feita adicionando o pictograma da ampulheta.

Tamanhos da mão: É introduzida uma nova tabela de tamanhos, ampliando o intervalo de 4 para 13.

 

DIMENSIONES DA MÃO

TAMANHOS

CIRCUNFERÊNCIA

COMPRIMENTO

4

101

< 160

5

127

< 160

6

152

160

7

178

171

8

203

182

9

229

192

10

254

204

11

279

215

12

304

> 215

13

329

> 215

EN 388:2016

A norma EN388:2003 passa a ser denominada EN388:2016, ano da sua revisão. O motivo da modificação deve-se às discrepâncias dos resultados entre laboratórios no ensaio de corte por lâmina, COUP TEST. Os materiais com níveis elevados de corte produzem nas lâminas circulares um efeito de embotamento que desvirtua o resultado.

A nova normativa foi publicada em novembro de 2016 e o anterior é de 2003. Durante estes 13 anos, tem havido uma grande inovação nos materiais para o fabrico das luvas de corte, o que obrigou a introduzir mudanças nos ensaios para poder medir com maior rigor os níveis de proteção.

pictograma 388 pictograma 388A1

A - Resistência à abrasão (X, 0, 1, 2, 3, 4) 
B - Resistência ao corte por lâmina (X, 0, 1, 2, 3, 4, 5) 
C - Resistência ao rasgo (X, 0, 1, 2, 3, 4)
D - Resistência à perfuração (X, 0, 1, 2, 3, 4) 
E - Corte por objetos afiados ISO 13997 (A, B, C, D, E, F) 
F - Teste de impacto cumpre/não cumpre (É opcional. Se cumprir, coloca-se P)

+A1:2018 - Muda o tecido de algodão empregue A B C D E F no ensaio de corte (segundo dígito).

EM388:2016 NÍVEIS DE DESEMPENHO

1

2

3

4

5

6.1 Resistência à abrasão (Ciclos)

100

500

2000

8000

-

6.2 Resistência ao corte por lâmina (Índice)

1,2

2,5

5

10

20

6.4 Resistência ao rasgamento (Newtons)

10

25

50

75

-

6.5 Resistência à perfuração (Newtons)

20

60

100

150

-

ENISO13997:1999 NÍVEIS DE DESEMPENHO

A

B

C

D

E

F

6.3 TDM: Resistência ao corte (Newtons)

2

5

10

15

22

30

Pictograma
EN 511:2006
pictograma 511

Niveles vs temperatura de uso del guante
Se o frio convectivo for 0 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de 0ºC
Se o frio convectivo for 1 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -10ºC
Se o frio convectivo for 2 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -20ºC
Se o frio convectivo for 3 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -30ºC
Se o frio convectivo for 4 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -40ºC

Luvas em ambas as mãos devem atender aos requisitos abaixo:

NIVELES DE RENDIMIENTO

 

1

2

3

4

A Frio por convecção

Isolamento Térmico (M2ºC/W)

0,10 ≤ ITR ≤ 0,15

0,15 ≤ ITR ≤ 0,22

0,22 ≤ ITR ≤ 0,30

0,30 ≤ ITR

B Frio de contacto

Resistência Térmica (M2ºC/W)

0,025 ≤ R ≤ 0,050

0,050 ≤ R ≤ 0,100

0,100 ≤ R ≤ 0,150

0,150 ≤ R

C Impermeabilidade à agua

Impermeável por pelo menos 5 minutos

Superar

 

 

 

Pictograma
EN ISO 374-1:2016
pictograma 374-1pictograma 374-5

A norma EN 374:2003 passa a ser denominada EN ISO 374:2016. A função desta norma é classificar as luvas de acordo com o seu comportamento à exposição de substâncias químicas.

Dividem-se nas seguintes partes:
EN ISO 374-1:2016 - Terminologia e requisitos exigidos para riscos químicos. 
EN 374-2:2014 - Determinação da resistência à penetração.
EN 16523-1:2015 - Permeação por químicos líquidos em condições de contacto contínuo. 
EN ISO 374-4:2019 - Determinação da resistência à degradação por produtos químicos. 
EN ISO 374-5:2016 - Terminologia e requisitos exigidos para riscos de micro-organismos.

Classificação das luvas segundo a EN ISO 374-1:2016

As luvas dividem-se em três tipos:

pictograma 374 tipo a TIPO A

Tempo de passagem ≥ 30 min para pelo menos 6 produtos.

pictograma 374 tipo b TIPO B

Tempo de passagem ≥ 30 min para pelo menos 3 produtos.

pictograma 374 tipo c TIPO C

Tempo de passagem ≥ 10 min para pelo menos 1 produto.

LETRA

PRODUTO QUÍMICO

Nº CAS

CLASSE

A

Metanol

67-56-1

Álcool primário

B

Acetona

67-64-1

Cetona

C

Acetonitrilo

75-05-8

Composto de nitrilo

D

Diclorometano

75-09-2

Hidrocarboneto clorado

E

Sulfureto de carbono

75-15-0

Composto orgânico contendo enxofre

F

Tolueno

108-88-3

Hidrocarboneto aromático

G

Dietilamina

109-89-7

Aminas

H

Tetrahidrofurano

109-99-9

Composto heterocíclico e éter

I

Acetato de etilo

141-78-6

Ésteres

J

n-heptano

142-85-5

Hidrocarboneto saturado

K

Hidróxido de sódio a 40%

1310-73-2

Base inorgânica

L

Ácido sulfúrico a 96%

7664-93-9

Ácido mineral inorgânico, oxidante

M

Ácido nítrico a 65%

7697-37-2

Ácido mineral inorgânico, oxidante

N

Ácido acético a 99%

64-19-7

Ácido orgânico

O

Amoníaco a 25%

1332-21-6

Base orgânica

P

Peróxido de hidrogénio a 30%

7722-84-1

Peróxido

S

Ácido fluorídrico a 40%

7664-39-3

Ácido inorgânico mineral

T

Formaldeído a 37%

50-00-0

Aldeído

Níveis de resistência à permeabilidade

TEMPO MÉDIO DE PENETRAÇÃO

NÍVEIS DE PRESTAÇÃO

TEMPO MÉDIO DE PENETRAÇÃO

NÍVEIS DE PRESTAÇÃO

> 10

Classe 1

> 120

Classe 4

> 30

Classe 2

> 240

Classe 5

> 60

Classe 3

> 480

Classe 6

Classificação das luvas segundo a EN 374-2:2014 
É o avanço dos produtos químicos através do material, costuras da luva a nível não molecular. Ensaio de fuga de ar: a luva é insuflada com ar e mergulhada em água. A ocorrência de bolhas de ar é controlada num intervalo de 30 s. Ensaio de fuga de água: enche a luva com água e controla-se o aparecimento de gotas de água. Se estes ensaios forem positivos, será colocado o pictograma.

Clasificación de los guantes según la EN 374-4:2019
Detrimento de alguma das propriedades da luva devido ao contacto com um produto químico. Por exemplo: descoloração, endurecimento, amolecimento, etc. Ensaio de permeação EN 16523-1. É o avanço dos produtos químicos a nível molecular. A resistência do material de uma luva à permeação por um produto químico é determinada medindo o tempo de passagem do mesmo através do material.

Modificación de la norma EN ISO 374-5:2016
Quando a luva superar o ensaio descrito para proteção contra vírus, sob o pictograma aparecerá escrita a palavra “vírus”. Se não aparecesse nada, a proteção só seria assegurada contra bactérias.

Pictograma
EN 381-7:1999
pictograma 381

As luvas das duas mãos devem cumprir os requisitos indicados a seguir:

Resistência à abrasão – 2 (apenas na camada exterior da luva)

Resistência ao corte – 1

Resistência ao rasgo – 2

Resistência à perfuração – 2

A proteção contra o corte por motosserras deve ser avaliada com as seguintes velocidades da corrente:

CLASSE

VELOCIDADE

0

16 m/s

1

20 m/s

2

24 m/s

3

28 m/s

Pictograma
EN ISO 11393-4:2019 Clase 1
pictograma 11393

Os níveis mínimos exigidos para a norma EN388 são os indicados em seguida:

Resistência à abrasão  2

Resistência ao corte  1

Resistência ao rasgo  2

Resistência à perfuração  2

A proteção contra o corte por motosserras deve ser avaliada com as seguintes velocidades de corrente.

CLASSE

VELOCIDADE

0

16 m/s

1

20 m/s

2

24 m/s

3

28 m/s

Classificação por tipos

TIPO 1 Proteção contra corte por motosserra tanto na mão direita como na mão esquerda.

TIPO 2 Proteção contra corte por corrente apenas na mão esquerda. A mão direita não tem proteção ao corte.

diseño a

Desenho A

Aplicável apenas para luvas com proteção ao corte na área do metacarpo, mas não nos dedos nem no polegar.

diseño b

Desenho B

aplicável a luvas e luvas de 3 dedos que incorpora, além da proteção do desenho A, as costas dos dedos (exceto o polegar).

Principais alterações à norma anterior:
Tornam-se obrigatórios requisitos que na EN381-7 eram opcionais, limpeza, dexteridade e permeação ao vapor de água e absorção. Torna-se obrigatório medir a dexteridade através de um ensaio de aperto numa barra com um sensor de pressão..
A permeação ao vapor de água é obrigatória para luvas revestidos.No ensaio de corte as alterações são: Pré-tratamento – limpeza de acordo com as instruções do fabricante. O número de cortes aumenta significativamente o número de cortes e zonas. Todos eles são obrigatórios.

TIPO

DESENHO

A

B

1

Posição 1: dois na mão esquerda
Posição 2: dois na mão esquerda
Posição  3: um na mão direita
Posição 4: dois na mão direita

Posición 5: dois na mão esquerda
Posição 6: dois na mão esquerda
Posição 7: um na mão direita
Posição 8: um na mão direita
Posição 9: um na mão direita
Posição 10: uno en mano izquierda

2

Posición 1: dois na mão esquerda
Posição 2: dois na mão esquerda

Posición 1: dois na mão esquerda
Posição 2: dois na mão esquerda
Posição 10: um na mão direita

Pictograma
ISO 18889:2019

Requisitos mínimos para os trabalhadores em contacto com produtos pesticidas.

g1
  • Proteção química em toda a mão.
  • Risco potencial relativamente baixo.
  • Manuseamento de pesticidas diluídos.
  • Sem riscos mecânicos.
  • Descartáveis: comprimento mínimo de 240 mm.
g2
  • Proteção química em toda a mão. Maior risco potencial.
  • Mais proteção do que o G1.
  • Manuseamento de pesticidas concentrados ou diluídos.
  • Comprimento mínimo 290 mm.
  • Mínimo de proteção mecânica: abrasão – nível 2, corte – nível 1 ou letra A e perfuração – nível 1.
gr
  • Proteção parcial da mão (dedos e palma):
  • Proteção mecânica mínima para tarefas de manuseamento: abrasão-nível 2, corte – nível 1 ou A, rasgo – nível 1 e perfuração – nível 1.
  • Para utilizadores em contacto com resíduos de pesticidas parcialmente secos ou secos existentes na planta após a aplicação do pesticida.
  • Não podem ser utilizados em substituição dos G1 ou G2 que protegem toda a mão.
  • Um material respirável na parte de trás da luva melhora o conforto.

SUBCLÁUSULA

ATUAÇÃO
REQUISITOS DE DESENHO

PADRÃO;CLÁUSULA

REQUISITOS

G1

G2

GR

4.1

Necessidades gerais

ISO 21420

Cumpre

Cumpre

Cumpre

4.2.1

Teste de penetração

EN 374-2:2014, 7.2 y 7.3

Passa

Passa

 

4.2.2.1

Resistência à permeação

ISO 374-1

≥Tipo C

≥Tipo B

≥Nivel 2 com químico K

4.2.2.2

Resistência à permeação

ISO 19918

≤ 10 ug/cm2

≤ 1 ug/cm2

≤ 1 ug/cm2

4.2.3.1

Comprimento da luva

 

Cumpre

Cumpre

 

4.2.3.2

Área revestida

 

 

 

Cumpre

4.2.4

Requisitos mecânicos

ISO 23388:2018, 6.1
ISO 23388:2018, 6.2
ISO 23388:2018, 6.3
ISO 23388:2018, 6.4
ISO 23388:2018, 6.5

 

≥ Nivel 2
≥ Nivel 1
o
≥ Nivel A
≥ Nivel 1

≥ Nivel 2
≥ Nivel 1
o
≥ Nivel A
≥ Nivel 1
≥ Nivel 1

Pictograma
EN 407:2004

Esta norma especifica os métodos de ensaio, os requisitos gerais, os níveis de prestação de proteção química e a marcação aplicáveis às luvas de proteção contra o calor e o fogo. É obrigatória para todas as luvas de proteção contra o calor e/ou o fogo, calor de contacto, calor por convexão, calor radiante, pequenos salpicos ou grandes salpicos de metal fundido.

A - Comportamento ao fogo:

  • O material deverá cumprir os requisitos indicados no quadro. Além disso, não deve gotejar em caso de fusão. As costuras não devem abrir-se após um período de ignição de 15 segundos

NÍVEL DE DESEMPENHO

PERÍODO DE PÓS-IGNIÇÃO

PERÍODO DE PÓS-INCANDESCÊNCIA

1

≤ 20

Sem requisito

2

≤ 10

≤ 120

3

≤ 3

≤ 25

4

≤ 2

≤ 5

 

B - Calor por contacto:
O material deve cumprir::

NÍVEL DE DESEMPENHO

TEMPERATURA DE CONTACTO

TEMPO(S) LIMITE

1

100

≥ 15

2

250

≥ 15

3

350

≥ 15

4

500

≥ 15

 

C - Calor por convecção:
O material deve cumprir:

NÍVEL DE DESEMPENHO

ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR HTI

1

≥ 4

2

≥ 7

3

≥ 10

4

≥ 18

D - Calor radiante:
O material deve cumprir:

NÍVEL DE DESEMPENHO

ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR T3

1

≥ 7

2

≥ 20

3

≥ 50

4

≥ 95

F - Pequenos salpicos
O número de gotas necessário para aumentar a temperatura em 40 oC deverá corresponder aos requisitos do quadro:

NÍVEL DE DESEMPENHO

NÚMERO DE GOTAS

1

≥ 10

2

≥ 15

3

≥ 25

4

≥ 35

F - Grandes salpicos:
A película de PVC que simula a pele não apresenta qualquer alisamento nem qualquer outra alteração da superfície rugosa com nenhuma das quantidades de ferro utilizadas:

NÍVEL DE DESEMPENHO

FERRO FUNDIDO (G)

1

30

2

60

3

120

4

200

Pictograma
EN 407:2020
pictograma 407pictograma 407

 

Principales cambios:

  • Extensão do âmbito da norma ao uso doméstico: luvas/luvas para forno.
  • As luvas que atinjam um nível 3 ou 4 de qualquer propriedade térmica devem atingir pelo menos um nível 3 em propagação à chama. Caso contrário, o nível máximo que poderá atingir na propriedade térmica correspondente será o nível 2.
  • Propagação limitada à chama: proibição de formação de furo. Corte no tempo máximo de pós-combustão para nível 1. Mudança no tempo de ignição
  • Calor por contacto. Obrigação de ensaiar qualquer material que entre em contacto com o calor.
  • Resistência ao rasgo. Inclui-se este ensaio.
  • Calor convectivo. O ensaio é realizado sem reforço.
  • Novo pictograma, para as luvas que não têm proteção contra a chama.
  • Um comprimento mínimo é introduzido quando estiver presente a resistência a pequenos salpicos de metal fundido.
  • Após os ensaios de resistência ao calor, as amostras não deverão sofrer sinais de fusão ou buracos.

COMPRIMENTO MÍNIMO DAS LUVAS TESTADAS PARA O E OU F

TAMANHO

COMPRIMENTO

5

290

6

300

7

310

8

320

9

330

10

340

11

350

12

360

13

370

 

A - Comportamento à chama 
Altera o método e a tabela. Para realizar o ensaio, o tempo de ignição passa de 15 para 10 min e o tempo de pós inflamação para o nível 1 passa de 20 para 15 min.

NÍVEL DE DESEMPENHO

TEMPO DE PÓS-INFLAMAÇÃO

TEMPO DE PÓS-INCANDESCÊNCIA

1

≤ 15

Sem exigência

2

≤ 10

≤ 120

3

≤ 3

≤ 25

4

≤ 2

≤ 5

 

B - Calor por contacto
Altera o método de ensaio. Na EN407:2004 só se ensaia a palma com a EN407:2020 qualquer outro ponto que possa entrar em contacto.

NÍVEL DE DESEMPENHO

TEMPERATURA DE CONTACTO

TEMPO UMBRAL (S)

1

100

≥ 15

2

250

≥ 15

3

350

≥ 15

4

500

≥ 15

 

C - Calor convectivo 
Altera o método de ensaio. Da EN373 passa à ENISO9185:2007

NIVEL DE DESEMPENHO

ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR HTI

1

≥ 4

2

≥ 7

3

≥ 10

4

≥ 18

 

D - Calor radiante 
Não há modificações. As camadas internas não devem apresentar sinais de fusão ou apresentar buracos.

NIVEL DE DESEMPENHO

ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR T3

1

≥ 7

2

≥ 20

3

≥ 50

4

≥ 95

E - Pequenos salpicos 
Não há modificações. As camadas internas e externas não se podem fundir ou furar.

NIVEL DE DESEMPENHO

NOMBRE DE GOUTTES

1

≥ 5

2

≥ 15

3

≥ 25

4

≥ 35

F - Grandes salpicos
Altera o método de ensaio.

NIVEL DE DESEMPENHO

FERRO FUNDIDO (G)

1

30

2

60

3

120

4

300

Pictograma
EN 659:03 + A1:08 + AC:09

São exigidos níveis mínimos para as normas EN388 e EN407 e longos mínimos.

COMPRIMENTO MÍNIMO

TAMANHO

LONGO

6

260 mm

7

270 mm

8

280 mm

9

290 mm

10

305 mm

11

315 mm

REQUISITOS MÍNIMOS

Resistência à abrasão

Mínimo 2000 ciclos (nível 3)

Cumpre

Resistência ao corte

Mínimo 2.5 (nível 2)

Cumpre

Resistência ao rasgamento

Mínimo 50 N (nível 3)

Cumpre

Resistência à perfuração

Mínimo 100 N (nível 3)

Cumpre

Resistência à chama

t pós-combustão ≤ 2s

t pós-incandescência ≤ 5s

(nível 4)

O material não pinga

As costuras não abrem

Cumpre

Resistência ao calor convectivo

HTI24 ≥ 13 s (nível 3)

Cumpre

Resistência ao calor radiante

Tempo de irradiação de calor > 20 s

Cumpre

Contact heat resistance

A 250º C ≥ 10 s

Cumpre

Resistência ao calor do material do revestimento

A um mínimo de 180ºC: Não funde - Não goteja ou arde

Cumpre

Diminuição de calor

180ºC < 5%

Cumpre

Desteridade

Nível mínimo 1 (haste 11 mm)

Cumpre

Resistência à rutura das costuras

>- 350 N

Cumpre

Tempo de remoção das luvas

< 3 s

Cumpre

Resistência à penetração da água (opcional)

Níveis 1 a 4 em função do tempo que demora a água a passar a luva

Cumpre

Resistência à penetração de produtos químicos
- (H2SO4) = 30% Ácido sulfúrico
- (NaOH) = 40% Hidróxido de sódio
- (HCl) = 36% Ácido clorídrico
- Heptano

Não penetra
Não penetra
Não penetra
Não penetra

Cumpre

Pictograma
EN 12477:2001 + A1:2005 TYPE A

Exigências e métodos de ensaio para luvas de soldador. Classifica-os em dois tipos:

  • Tipo A luvas de soldador geral.

  • Tipo B luvas de soldador tato. Alta desteridade caso de soldadura TIG.

Advertências

De momento, não existe método de ensaio para determinar a penetração da radiação UV através dos materiais de que a luva é fabricada.
Quando as luvas são destinadas a soldadura por arco: estas luvas não fornecem proteção contra choque elétrico causado por equipamentos defeituosos ou trabalhos em tensão, e a resistência elétrica é reduzida se as luvas estiverem húmidas, sujas ou molhadas com suor, o que pode aumentar o risco.

PROPRIEDADE

REQUISITOS MÍNIMOS

NÚMERO DE NORMA EN

TIPO A

TIPO B

Resistência à abrasão

EN 388

2 (500 ciclos)

1 (100 ciclos)

Resistência ao corte por lâmina

EN 388

1 (índice 1,2)

1 (índice 1,2)

Resistência ao rasgamento

EN 388

2 (25 N)

1 (10 N)

Resistência à perfuração

EN 388

2 (60 N)

1 (20 N)

Comportamento face ao fogo

EN 407

3

2

Resistência ao calor de contacto

EN 407

1 (temperatura de contacto 100ºC)

1 (temperatura de contacto 100ºC)

Resistência ao calor convectivo

EN 407

2 (HTI ≥ 7)

-

Resistência a pequenos salpicos de metal fundido

EN 407

3 (25 gotas)

2 (15 gotas)

Desteridade

prEN420:1998

1 (diâmetro menor de 11 mm)

4 (diâmetro menor de 11 mm)

Resistência vertical

 

> 105Ω

> 105Ω

 

COMPRIMENTO MÍNIMO DA LUVA

TAMANHO

6

7

8

9

10

11

LONGO

300mm

310mm

320mm

330mm

340mm

350mm

Pictograma
EN  16350:14

pictograma 16350

A amostra deve ser acondicionada pelo menos 48 horas antes do ensaio e testada a uma temperatura do ar 23 +/- 1ºC e a uma humidade relativa de 25 +/- 5%.

Para luvas de proteção com dissipação eletroestática, cada medida individual deve cumprir o requisito: Resistência vertical, Rv < 1,0 x 108 Ω.

Advertências e outras informações

  • Resultados de ensaio e condições de ensaio em relação ao ensaio de resistência vertical.

  • A pessoa que usa luvas de proteção com dissipação eletroestática estará ligada à terra corretamente, por exemplo, usando um calçado apropriado.

  • As luvas de proteção com dissipação eletroestática não devem ser retiradas da embalagem, abertas ou colocadas ou removidas, quando estiverem numa atmosfera inflamável ou explosiva ou quando se manipulem substâncias inflamáveis ou explosivas.

  • As propriedades eletroestáticas das luvas de proteção podem ser afetadas pelo envelhecimento, contaminação ou dano e podem não ser suficientes para atmosferas inflamáveis enriquecidas em oxigénio, nas quais são necessárias avaliações adicionais.

Pictograma
EN 60903:2003

Luvas isolantes da classe 00 (500V) à classe 4 (36000V).

Equipamento de proteção individual EPI CAT III.

Categoria AZC (resistente a ácidos, ozônio e temperaturas muito baixas).

Categoria RC (resistente a ácidos, óleo, ozônio e temperaturas muito baixas).

TENSÃO MÁXIMA (V) 

CLASSE

CATEGORIA

AC

DC

PESO (gr)

00

AZC

500

750

90

0

RC

1000

1500

200

1

RC

7500

11250

270

2

RC

17000

25500

450

3

RC

26500

39750

560

4

RC

36500

54000

800

Pictograma
EN 13594:2015
pictograma 13594pictograma 13594pictograma 13594

Norma de aplicação para luvas para uso de motociclos em atividades de condução.

Nivel 1

Para luvas concebidas para fornecer proteção com poucas restrições ergonómicas associadas à sua utilização.

Nivel 2

Para luvas que proporcionam maior proteção do que o nível 1. Pode resultar numa maior restrição de peso e dificuldade de movimentos.

Requisitos

Nivel 1

Nivel 2

Comprimento do punho mínimo

≥15mm

≥50mm

Fixação

≥25N

≥25N

Resistência ao rasgo: palma e lado da palma dos dedos

≥25N

≥25N

Resistência ao rasgo: punho, parte de trás e lado de trás dos dedos

≥25N

≥25N

Resistência ao rasgo: forquilhas

≥25N

≥25N

Resistência das costuras: costuras principais

≥6N/mm

≥10N/mm

Resistência das costuras: forquilhas

≥4N/mm

≥7N/mm

Índice mínimo de resistência ao corte: lado da palma

≥1,2

≥1,8

Índice mínimo de resistência ao corte: lado da parte de trás

No se requiere

≥1,2

Requisitos mínimos de resistência à abrasão por impacto: tempo de abrasão individual

≥3,0s

≥3,0s

Requisitos mínimos de resistência à abrasão por impacto: tempo médio de abrasão

≥3,0s

≥3,0s

Requisitos mínimos de atenuação de impacto: resultado individual

opcional ≤ 9,0kN

obligatorio ≤ 5,0kN

Requisitos mínimos de atenuação de impacto: força média transmitida

opcional ≤ 7,0kN

obligatorio ≤ 4,0kN

Pictograma
EN ISO 11611:2015
pictograma 11611

O utilizador deve ajustar o vestuário através dos seus sistemas de fecho, quer se trate de botões, velcro, slips ou de uma mistura deles. Nunca deverá trabalhar com a roupa desabotoada.

Devem ser usados EPI adicionais adaptados para garantir a máxima proteção (proteção facial, capacete, luvas, calçado...). Leia as instruções de utilização e as informações de segurança dos EPI adicionais antes da utilização.

TIPO DE ROUPA DE SOLDADOR

CRITÉRIO DE SELEÇÃO RELACIONADO COM O PROCESSO:

CRITÉRIO DE SELEÇÃO RELACIONADO COM AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS:

Classe 1

Técnicas de soldagem manual com ligeira formação de salpicos e gotas, por exemplo: Soldagem oxigás/Soldagem TIG/Soldagem MIG/Soldagem de microplasma/Soldagem forte/Soldagem por pontos/Soldagem MMA (com elétrodo revestido de rutilo)

Funcionamento de máquinas, por exemplo: Máquinas de corte a oxigênio/Máquinas de corte a plasma/Máquinas de soldagem por resistência/Máquina de projeção térmica/Banco de soldagem

Classe 2

Técnicas de soldagem manual com ligeira formação de salpicos e gotas, por exemplo: Soldagem oxigás Soldagem TIG/Soldagem MIG/Soldagem de microplasma/Soldagem forte/Soldagem por pontos/Soldagem MMA (com elétrodo revestido de rutilo)

Funcionamento de máquinas, por exemplo: Em espaços confinados/Em soldagem/corte em telhado ou em posições forçadas comparáveis

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