Normas luvas
Regulamento UE 2016/425 do Parlamento Europeu e do Conselho de 09 de março de 2016 relativo aos equipamentos de proteção individual e que revoga a Diretiva 89/686/CEE do Conselho. Norma emanada dos órgãos da União Europeia diretamente aplicável nos Estados-Membros, sem necessidade de transposição. Publicado a 31 de março de 2016 no DOUE entra em vigor a 21 de abril de 2018. A partir de 21 de abril de 2019 os distribuidores poderão introduzir no mercado.
EPI em conformidade com o novo Regulamento 2016/425. As luvas que a JUBA ou os seus clientes têm em stock com normas antigas podem ser comercializadas sem problemas até abril de 2023.
Principais alterações ao novo regulamento UE 2016/425
- Passa de uma Diretiva para um Regulamento vinculativo em todos os países da UE.
- A Declaração de Conformidade da CE será nomeada como Declaração de Conformidade da UE e as regras que mencione serão citadas com o ano de atualização ou revisão: EN 388:2016 ou EN ISO 374:2016.
- Os certificados da CE serão designados como certificados da UE.
- O Folheto Informativo deve conter uma hiperligação para transferência da Declaração de Conformidade da UE.
- O fabricante compromete-se a estabelecer a rastreabilidade dos seus EPI.
- Impõe-se um prazo de validade de 5 anos sobre os Certificados de exame da UE que obrigará à recertificação de todos os EPI.
- Os EPI concebidos para proteção contra cortes de motosserra portátil de corrente tornam-se EPI de categoria III.
Inclui exclusivamente os seguintes riscos mínimos: (lesões mecânicas superficiais, contato com materiais de limpeza de ação fraca ou contato prolongado com água, contato com superfícies quentes que não excedam 50ºC, lesões oculares causadas pela luz solar, condições atmosféricas que não sejam de natureza extrema). É realizado o controlo interno da produção (módulo A) ao abrigo do Anexo IV.
Inclui riscos diferentes dos listados nas Categorias I e III. Exame UE do tipo (módulo B) ao abrigo do Anexo V, seguido da conformidade com o tipo baseado no controlo interno da produção (módulo C) ao abrigo do Anexo VI.
Inclui exclusivamente os riscos que podem ter consequências muito graves, como a morte ou danos irreversíveis para a saúde, relativamente a: (substâncias e misturas perigosas para a saúde, atmosferas deficientes em oxigénio, agentes biológicos nocivos, radiações ionizantes, ambientes com temperaturas elevadas cujos efeitos são comparáveis aos de uma temperatura do ar de pelo menos 100ºC, ambientes de baixa temperatura cujos efeitos são comparáveis aos de uma temperatura do ar de -50ºC ou menos, quedas de altura, choques elétricos e trabalhos vivos, afogamentos, cortes por motosserras manuais, jatos de alta pressão, tiros ou facadas, ruído prejudicial).
Exame UE do tipo (módulo B) ao abrigo do Anexo V e qualquer uma das seguintes opções:
- Conformidade com o tipo baseada no controlo interno da produção e um controlo supervisionado do produto em intervalos aleatórios (Modulo C2) ao abrigo do Anexo VII.
- Conformidade com o tipo baseada na garantia da qualidade do processo de produção (módulo D) ao abrigo do Anexo VIII.
A norma define requisitos gerais:
· Desenho e construção da luva.
· Resistência da luva à penetração de água.
· Inocuidade (Ph entre 3,5 e 9,5), teor de crómio. VI inferior a 3 ppm para luvas de couro e proteínas extraíveis de acordo com a EN455-3 para luvas de borracha natural.
· Limpeza.
· Propriedades eletrostáticas.
A norma define conforto e eficácia:
· Tamanhos.
· Desteridade.
· Transmissão e absorção ao vapor de água.
DIMENSÕES DA MÃO |
|||
---|---|---|---|
TAMANHOS |
CIRCUNFERÊNCIA |
COMPRIMENTO |
DIMENSÃO LUVA |
6 |
152 |
160 |
220 |
7 |
178 |
171 |
230 |
8 |
203 |
182 |
240 |
9 |
229 |
192 |
250 |
10 |
254 |
204 |
260 |
11 |
279 |
215 |
270 |
Aptidão:
· Acompanhamos a tabela.
DESTREZA DA MÃO |
|
---|---|
NÍVEL DE PROTEÇÃO |
DIÂMETRO DA HASTE MENOR QUE CUMPRE |
1 |
11,0 |
2 |
9,5 |
3 |
8,0 |
4 |
6,5 |
5 |
5,0 |
Inclui no objeto e campo de aplicação, as luvas sem dedos, as luvas e as pegas de cozinha.
Inocuidade
Além dos requisitos acima referidos, são introduzidas uma série de recomendações sobre as
substâncias das luvas:
- Qualquer componente metálico que possa entrar em contacto prolongado com a pele (por exemplo, tachas, acessórios) deve ter uma libertação de níquel inferior a 0,5 μg/cm2 por semana.
- Os corantes azoicos que libertam aminas cancerígenas não deverão ser detetáveis.
- A Dimetilformamida (DMFa) em luvas contendo PU não deve exceder os 1000 mg/kg.
- Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) não excederão 1 mg/kg, para materiais de borracha ou plástico destinados a entrar em contacto direto com a pele.
Os níveis de prestação para as luvas que possam ser lavadas serão os mais baixos obtidos após o processo de limpeza.
Nas luvas multicamadas deverá ser assegurada a integridade das camadas na área dos dedos.
As luvas devem permitir a transmissão do vapor de água, sempre que possível.
- Luvas de couro – Transmissão do vapor de água > 5 mg/(cm2 h).
- Luvas têxteis – Resistência ao vapor de água ≤ 30 m2·Pa/W.
Os requisitos das propriedades eletrostáticas devem ser verificados de acordo com a norma específica para luvas antiestáticas EN16350. Para luvas de proteção com dissipação eletroestática, cada medida individual deve cumprir o requisito: resistência vertical RV< 1,0 X 108 Ω (ohms) e é acompanhada por um novo logotipo a ser indicado nas luvas.
Deve ser indicada a data de fabrico, ou qualquer outro meio que assegure a rastreabilidade da série de fabrico. Quando for introduzida uma data de obsolescência, deve ser feita adicionando o pictograma da ampulheta.
Tamanhos da mão: É introduzida uma nova tabela de tamanhos, ampliando o intervalo de 4 para 13.
DIMENSIONES DA MÃO |
||
---|---|---|
TAMANHOS |
CIRCUNFERÊNCIA |
COMPRIMENTO |
4 |
101 |
< 160 |
5 |
127 |
< 160 |
6 |
152 |
160 |
7 |
178 |
171 |
8 |
203 |
182 |
9 |
229 |
192 |
10 |
254 |
204 |
11 |
279 |
215 |
12 |
304 |
> 215 |
13 |
329 |
> 215 |
A norma EN388:2003 passa a ser denominada EN388:2016, ano da sua revisão. O motivo da modificação deve-se às discrepâncias dos resultados entre laboratórios no ensaio de corte por lâmina, COUP TEST. Os materiais com níveis elevados de corte produzem nas lâminas circulares um efeito de embotamento que desvirtua o resultado.
A nova normativa foi publicada em novembro de 2016 e o anterior é de 2003. Durante estes 13 anos, tem havido uma grande inovação nos materiais para o fabrico das luvas de corte, o que obrigou a introduzir mudanças nos ensaios para poder medir com maior rigor os níveis de proteção.
A - Resistência à abrasão (X, 0, 1, 2, 3, 4)
B - Resistência ao corte por lâmina (X, 0, 1, 2, 3, 4, 5)
C - Resistência ao rasgo (X, 0, 1, 2, 3, 4)
D - Resistência à perfuração (X, 0, 1, 2, 3, 4)
E - Corte por objetos afiados ISO 13997 (A, B, C, D, E, F)
F - Teste de impacto cumpre/não cumpre (É opcional. Se cumprir, coloca-se P)
+A1:2018 - Muda o tecido de algodão empregue A B C D E F no ensaio de corte (segundo dígito).
EM388:2016 NÍVEIS DE DESEMPENHO |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
---|---|---|---|---|---|
6.1 Resistência à abrasão (Ciclos) |
100 |
500 |
2000 |
8000 |
- |
6.2 Resistência ao corte por lâmina (Índice) |
1,2 |
2,5 |
5 |
10 |
20 |
6.4 Resistência ao rasgamento (Newtons) |
10 |
25 |
50 |
75 |
- |
6.5 Resistência à perfuração (Newtons) |
20 |
60 |
100 |
150 |
- |
ENISO13997:1999 NÍVEIS DE DESEMPENHO |
A |
B |
C |
D |
E |
F |
---|---|---|---|---|---|---|
6.3 TDM: Resistência ao corte (Newtons) |
2 |
5 |
10 |
15 |
22 |
30 |
Niveles vs temperatura de uso del guante
Se o frio convectivo for 0 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de 0ºC
Se o frio convectivo for 1 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -10ºC
Se o frio convectivo for 2 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -20ºC
Se o frio convectivo for 3 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -30ºC
Se o frio convectivo for 4 - Esta luva pode ser usada até uma temperatura de -40ºC
Luvas em ambas as mãos devem atender aos requisitos abaixo:
NIVELES DE RENDIMIENTO |
|
1 |
2 |
3 |
4 |
---|---|---|---|---|---|
A Frio por convecção |
Isolamento Térmico (M2ºC/W) |
0,10 ≤ ITR ≤ 0,15 |
0,15 ≤ ITR ≤ 0,22 |
0,22 ≤ ITR ≤ 0,30 |
0,30 ≤ ITR |
B Frio de contacto |
Resistência Térmica (M2ºC/W) |
0,025 ≤ R ≤ 0,050 |
0,050 ≤ R ≤ 0,100 |
0,100 ≤ R ≤ 0,150 |
0,150 ≤ R |
C Impermeabilidade à agua |
Impermeável por pelo menos 5 minutos |
Superar |
|
|
|
A norma EN 374:2003 passa a ser denominada EN ISO 374:2016. A função desta norma é classificar as luvas de acordo com o seu comportamento à exposição de substâncias químicas.
Dividem-se nas seguintes partes:
EN ISO 374-1:2016 - Terminologia e requisitos exigidos para riscos químicos.
EN 374-2:2014 - Determinação da resistência à penetração.
EN 16523-1:2015 - Permeação por químicos líquidos em condições de contacto contínuo.
EN ISO 374-4:2019 - Determinação da resistência à degradação por produtos químicos.
EN ISO 374-5:2016 - Terminologia e requisitos exigidos para riscos de micro-organismos.
Classificação das luvas segundo a EN ISO 374-1:2016
As luvas dividem-se em três tipos:
Tempo de passagem ≥ 30 min para pelo menos 6 produtos.
Tempo de passagem ≥ 30 min para pelo menos 3 produtos.
Tempo de passagem ≥ 10 min para pelo menos 1 produto.
LETRA |
PRODUTO QUÍMICO |
Nº CAS |
CLASSE |
---|---|---|---|
A |
Metanol |
67-56-1 |
Álcool primário |
B |
Acetona |
67-64-1 |
Cetona |
C |
Acetonitrilo |
75-05-8 |
Composto de nitrilo |
D |
Diclorometano |
75-09-2 |
Hidrocarboneto clorado |
E |
Sulfureto de carbono |
75-15-0 |
Composto orgânico contendo enxofre |
F |
Tolueno |
108-88-3 |
Hidrocarboneto aromático |
G |
Dietilamina |
109-89-7 |
Aminas |
H |
Tetrahidrofurano |
109-99-9 |
Composto heterocíclico e éter |
I |
Acetato de etilo |
141-78-6 |
Ésteres |
J |
n-heptano |
142-85-5 |
Hidrocarboneto saturado |
K |
Hidróxido de sódio a 40% |
1310-73-2 |
Base inorgânica |
L |
Ácido sulfúrico a 96% |
7664-93-9 |
Ácido mineral inorgânico, oxidante |
M |
Ácido nítrico a 65% |
7697-37-2 |
Ácido mineral inorgânico, oxidante |
N |
Ácido acético a 99% |
64-19-7 |
Ácido orgânico |
O |
Amoníaco a 25% |
1332-21-6 |
Base orgânica |
P |
Peróxido de hidrogénio a 30% |
7722-84-1 |
Peróxido |
S |
Ácido fluorídrico a 40% |
7664-39-3 |
Ácido inorgânico mineral |
T |
Formaldeído a 37% |
50-00-0 |
Aldeído |
Níveis de resistência à permeabilidade
TEMPO MÉDIO DE PENETRAÇÃO |
NÍVEIS DE PRESTAÇÃO |
TEMPO MÉDIO DE PENETRAÇÃO |
NÍVEIS DE PRESTAÇÃO |
---|---|---|---|
> 10 |
Classe 1 |
> 120 |
Classe 4 |
> 30 |
Classe 2 |
> 240 |
Classe 5 |
> 60 |
Classe 3 |
> 480 |
Classe 6 |
Classificação das luvas segundo a EN 374-2:2014
É o avanço dos produtos químicos através do material, costuras da luva a nível não molecular. Ensaio de fuga de ar: a luva é insuflada com ar e mergulhada em água. A ocorrência de bolhas de ar é controlada num intervalo de 30 s. Ensaio de fuga de água: enche a luva com água e controla-se o aparecimento de gotas de água. Se estes ensaios forem positivos, será colocado o pictograma.
Clasificación de los guantes según la EN 374-4:2019
Detrimento de alguma das propriedades da luva devido ao contacto com um produto químico. Por exemplo: descoloração, endurecimento, amolecimento, etc. Ensaio de permeação EN 16523-1. É o avanço dos produtos químicos a nível molecular. A resistência do material de uma luva à permeação por um produto químico é determinada medindo o tempo de passagem do mesmo através do material.
Modificación de la norma EN ISO 374-5:2016
Quando a luva superar o ensaio descrito para proteção contra vírus, sob o pictograma aparecerá escrita a palavra “vírus”. Se não aparecesse nada, a proteção só seria assegurada contra bactérias.
As luvas das duas mãos devem cumprir os requisitos indicados a seguir:
Resistência à abrasão – 2 (apenas na camada exterior da luva)
Resistência ao corte – 1
Resistência ao rasgo – 2
Resistência à perfuração – 2
A proteção contra o corte por motosserras deve ser avaliada com as seguintes velocidades da corrente:
CLASSE |
VELOCIDADE |
---|---|
0 |
16 m/s |
1 |
20 m/s |
2 |
24 m/s |
3 |
28 m/s |
Os níveis mínimos exigidos para a norma EN388 são os indicados em seguida:
Resistência à abrasão 2
Resistência ao corte 1
Resistência ao rasgo 2
Resistência à perfuração 2
A proteção contra o corte por motosserras deve ser avaliada com as seguintes velocidades de corrente.
CLASSE |
VELOCIDADE |
---|---|
0 |
16 m/s |
1 |
20 m/s |
2 |
24 m/s |
3 |
28 m/s |
Classificação por tipos
TIPO 1 Proteção contra corte por motosserra tanto na mão direita como na mão esquerda.
TIPO 2 Proteção contra corte por corrente apenas na mão esquerda. A mão direita não tem proteção ao corte.
Desenho A
Aplicável apenas para luvas com proteção ao corte na área do metacarpo, mas não nos dedos nem no polegar.
Desenho B
aplicável a luvas e luvas de 3 dedos que incorpora, além da proteção do desenho A, as costas dos dedos (exceto o polegar).
Principais alterações à norma anterior:
Tornam-se obrigatórios requisitos que na EN381-7 eram opcionais, limpeza, dexteridade e permeação ao vapor de água e absorção. Torna-se obrigatório medir a dexteridade através de um ensaio de aperto numa barra com um sensor de pressão..
A permeação ao vapor de água é obrigatória para luvas revestidos.No ensaio de corte as alterações são: Pré-tratamento – limpeza de acordo com as instruções do fabricante. O número de cortes aumenta significativamente o número de cortes e zonas. Todos eles são obrigatórios.
TIPO |
DESENHO |
|
---|---|---|
A |
B |
|
1 |
Posição 1: dois na mão esquerda |
Posición 5: dois na mão esquerda |
2 |
Posición 1: dois na mão esquerda |
Posición 1: dois na mão esquerda |
Requisitos mínimos para os trabalhadores em contacto com produtos pesticidas.
- Proteção química em toda a mão.
- Risco potencial relativamente baixo.
- Manuseamento de pesticidas diluídos.
- Sem riscos mecânicos.
- Descartáveis: comprimento mínimo de 240 mm.
- Proteção química em toda a mão. Maior risco potencial.
- Mais proteção do que o G1.
- Manuseamento de pesticidas concentrados ou diluídos.
- Comprimento mínimo 290 mm.
- Mínimo de proteção mecânica: abrasão – nível 2, corte – nível 1 ou letra A e perfuração – nível 1.
- Proteção parcial da mão (dedos e palma):
- Proteção mecânica mínima para tarefas de manuseamento: abrasão-nível 2, corte – nível 1 ou A, rasgo – nível 1 e perfuração – nível 1.
- Para utilizadores em contacto com resíduos de pesticidas parcialmente secos ou secos existentes na planta após a aplicação do pesticida.
- Não podem ser utilizados em substituição dos G1 ou G2 que protegem toda a mão.
- Um material respirável na parte de trás da luva melhora o conforto.
SUBCLÁUSULA |
ATUAÇÃO |
PADRÃO;CLÁUSULA |
REQUISITOS |
||
---|---|---|---|---|---|
G1 |
G2 |
GR |
|||
4.1 |
Necessidades gerais |
ISO 21420 |
Cumpre |
Cumpre |
Cumpre |
4.2.1 |
Teste de penetração |
EN 374-2:2014, 7.2 y 7.3 |
Passa |
Passa |
|
4.2.2.1 |
Resistência à permeação |
ISO 374-1 |
≥Tipo C |
≥Tipo B |
≥Nivel 2 com químico K |
4.2.2.2 |
Resistência à permeação |
ISO 19918 |
≤ 10 ug/cm2 |
≤ 1 ug/cm2 |
≤ 1 ug/cm2 |
4.2.3.1 |
Comprimento da luva |
|
Cumpre |
Cumpre |
|
4.2.3.2 |
Área revestida |
|
|
|
Cumpre |
4.2.4 |
Requisitos mecânicos |
ISO 23388:2018, 6.1 |
|
≥ Nivel 2 |
≥ Nivel 2 |
Esta norma especifica os métodos de ensaio, os requisitos gerais, os níveis de prestação de proteção química e a marcação aplicáveis às luvas de proteção contra o calor e o fogo. É obrigatória para todas as luvas de proteção contra o calor e/ou o fogo, calor de contacto, calor por convexão, calor radiante, pequenos salpicos ou grandes salpicos de metal fundido.
A - Comportamento ao fogo:
- O material deverá cumprir os requisitos indicados no quadro. Além disso, não deve gotejar em caso de fusão. As costuras não devem abrir-se após um período de ignição de 15 segundos
NÍVEL DE DESEMPENHO |
PERÍODO DE PÓS-IGNIÇÃO |
PERÍODO DE PÓS-INCANDESCÊNCIA |
---|---|---|
1 |
≤ 20 |
Sem requisito |
2 |
≤ 10 |
≤ 120 |
3 |
≤ 3 |
≤ 25 |
4 |
≤ 2 |
≤ 5 |
B - Calor por contacto:
O material deve cumprir::
NÍVEL DE DESEMPENHO |
TEMPERATURA DE CONTACTO |
TEMPO(S) LIMITE |
---|---|---|
1 |
100 |
≥ 15 |
2 |
250 |
≥ 15 |
3 |
350 |
≥ 15 |
4 |
500 |
≥ 15 |
C - Calor por convecção:
O material deve cumprir:
NÍVEL DE DESEMPENHO |
ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR HTI |
---|---|
1 |
≥ 4 |
2 |
≥ 7 |
3 |
≥ 10 |
4 |
≥ 18 |
D - Calor radiante:
O material deve cumprir:
NÍVEL DE DESEMPENHO |
ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR T3 |
1 |
≥ 7 |
2 |
≥ 20 |
3 |
≥ 50 |
4 |
≥ 95 |
F - Pequenos salpicos
O número de gotas necessário para aumentar a temperatura em 40 oC deverá corresponder aos requisitos do quadro:
NÍVEL DE DESEMPENHO |
NÚMERO DE GOTAS |
---|---|
1 |
≥ 10 |
2 |
≥ 15 |
3 |
≥ 25 |
4 |
≥ 35 |
F - Grandes salpicos:
A película de PVC que simula a pele não apresenta qualquer alisamento nem qualquer outra alteração da superfície rugosa com nenhuma das quantidades de ferro utilizadas:
NÍVEL DE DESEMPENHO |
FERRO FUNDIDO (G) |
---|---|
1 |
30 |
2 |
60 |
3 |
120 |
4 |
200 |
Principales cambios:
- Extensão do âmbito da norma ao uso doméstico: luvas/luvas para forno.
- As luvas que atinjam um nível 3 ou 4 de qualquer propriedade térmica devem atingir pelo menos um nível 3 em propagação à chama. Caso contrário, o nível máximo que poderá atingir na propriedade térmica correspondente será o nível 2.
- Propagação limitada à chama: proibição de formação de furo. Corte no tempo máximo de pós-combustão para nível 1. Mudança no tempo de ignição
- Calor por contacto. Obrigação de ensaiar qualquer material que entre em contacto com o calor.
- Resistência ao rasgo. Inclui-se este ensaio.
- Calor convectivo. O ensaio é realizado sem reforço.
- Novo pictograma, para as luvas que não têm proteção contra a chama.
- Um comprimento mínimo é introduzido quando estiver presente a resistência a pequenos salpicos de metal fundido.
- Após os ensaios de resistência ao calor, as amostras não deverão sofrer sinais de fusão ou buracos.
COMPRIMENTO MÍNIMO DAS LUVAS TESTADAS PARA O E OU F |
|
---|---|
TAMANHO |
COMPRIMENTO |
5 |
290 |
6 |
300 |
7 |
310 |
8 |
320 |
9 |
330 |
10 |
340 |
11 |
350 |
12 |
360 |
13 |
370 |
A - Comportamento à chama
Altera o método e a tabela. Para realizar o ensaio, o tempo de ignição passa de 15 para 10 min e o tempo de pós inflamação para o nível 1 passa de 20 para 15 min.
NÍVEL DE DESEMPENHO |
TEMPO DE PÓS-INFLAMAÇÃO |
TEMPO DE PÓS-INCANDESCÊNCIA |
---|---|---|
1 |
≤ 15 |
Sem exigência |
2 |
≤ 10 |
≤ 120 |
3 |
≤ 3 |
≤ 25 |
4 |
≤ 2 |
≤ 5 |
B - Calor por contacto
Altera o método de ensaio. Na EN407:2004 só se ensaia a palma com a EN407:2020 qualquer outro ponto que possa entrar em contacto.
NÍVEL DE DESEMPENHO |
TEMPERATURA DE CONTACTO |
TEMPO UMBRAL (S) |
---|---|---|
1 |
100 |
≥ 15 |
2 |
250 |
≥ 15 |
3 |
350 |
≥ 15 |
4 |
500 |
≥ 15 |
C - Calor convectivo
Altera o método de ensaio. Da EN373 passa à ENISO9185:2007
NIVEL DE DESEMPENHO |
ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR HTI |
---|---|
1 |
≥ 4 |
2 |
≥ 7 |
3 |
≥ 10 |
4 |
≥ 18 |
D - Calor radiante
Não há modificações. As camadas internas não devem apresentar sinais de fusão ou apresentar buracos.
NIVEL DE DESEMPENHO |
ÍNDICE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR T3 |
---|---|
1 |
≥ 7 |
2 |
≥ 20 |
3 |
≥ 50 |
4 |
≥ 95 |
E - Pequenos salpicos
Não há modificações. As camadas internas e externas não se podem fundir ou furar.
NIVEL DE DESEMPENHO |
NOMBRE DE GOUTTES |
---|---|
1 |
≥ 5 |
2 |
≥ 15 |
3 |
≥ 25 |
4 |
≥ 35 |
F - Grandes salpicos
Altera o método de ensaio.
NIVEL DE DESEMPENHO |
FERRO FUNDIDO (G) |
---|---|
1 |
30 |
2 |
60 |
3 |
120 |
4 |
300 |
São exigidos níveis mínimos para as normas EN388 e EN407 e longos mínimos.
COMPRIMENTO MÍNIMO | |
---|---|
TAMANHO |
LONGO |
6 |
260 mm |
7 |
270 mm |
8 |
280 mm |
9 |
290 mm |
10 |
305 mm |
11 |
315 mm |
REQUISITOS MÍNIMOS |
||
---|---|---|
Resistência à abrasão |
Mínimo 2000 ciclos (nível 3) |
Cumpre |
Resistência ao corte |
Mínimo 2.5 (nível 2) |
Cumpre |
Resistência ao rasgamento |
Mínimo 50 N (nível 3) |
Cumpre |
Resistência à perfuração |
Mínimo 100 N (nível 3) |
Cumpre |
Resistência à chama |
t pós-combustão ≤ 2s t pós-incandescência ≤ 5s (nível 4) O material não pinga As costuras não abrem |
Cumpre |
Resistência ao calor convectivo |
HTI24 ≥ 13 s (nível 3) |
Cumpre |
Resistência ao calor radiante |
Tempo de irradiação de calor > 20 s |
Cumpre |
Contact heat resistance |
A 250º C ≥ 10 s |
Cumpre |
Resistência ao calor do material do revestimento |
A um mínimo de 180ºC: Não funde - Não goteja ou arde |
Cumpre |
Diminuição de calor |
180ºC < 5% |
Cumpre |
Desteridade |
Nível mínimo 1 (haste 11 mm) |
Cumpre |
Resistência à rutura das costuras |
>- 350 N |
Cumpre |
Tempo de remoção das luvas |
< 3 s |
Cumpre |
Resistência à penetração da água (opcional) |
Níveis 1 a 4 em função do tempo que demora a água a passar a luva |
Cumpre |
Resistência à penetração de produtos químicos |
Não penetra |
Cumpre |
Exigências e métodos de ensaio para luvas de soldador. Classifica-os em dois tipos:
-
Tipo A luvas de soldador geral.
-
Tipo B luvas de soldador tato. Alta desteridade caso de soldadura TIG.
Advertências
De momento, não existe método de ensaio para determinar a penetração da radiação UV através dos materiais de que a luva é fabricada.
Quando as luvas são destinadas a soldadura por arco: estas luvas não fornecem proteção contra choque elétrico causado por equipamentos defeituosos ou trabalhos em tensão, e a resistência elétrica é reduzida se as luvas estiverem húmidas, sujas ou molhadas com suor, o que pode aumentar o risco.
PROPRIEDADE |
REQUISITOS MÍNIMOS |
||
---|---|---|---|
NÚMERO DE NORMA EN |
TIPO A |
TIPO B |
|
Resistência à abrasão |
EN 388 |
2 (500 ciclos) |
1 (100 ciclos) |
Resistência ao corte por lâmina |
EN 388 |
1 (índice 1,2) |
1 (índice 1,2) |
Resistência ao rasgamento |
EN 388 |
2 (25 N) |
1 (10 N) |
Resistência à perfuração |
EN 388 |
2 (60 N) |
1 (20 N) |
Comportamento face ao fogo |
EN 407 |
3 |
2 |
Resistência ao calor de contacto |
EN 407 |
1 (temperatura de contacto 100ºC) |
1 (temperatura de contacto 100ºC) |
Resistência ao calor convectivo |
EN 407 |
2 (HTI ≥ 7) |
- |
Resistência a pequenos salpicos de metal fundido |
EN 407 |
3 (25 gotas) |
2 (15 gotas) |
Desteridade |
prEN420:1998 |
1 (diâmetro menor de 11 mm) |
4 (diâmetro menor de 11 mm) |
Resistência vertical |
|
> 105Ω |
> 105Ω |
COMPRIMENTO MÍNIMO DA LUVA |
|||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
TAMANHO |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
11 |
|
LONGO |
300mm |
310mm |
320mm |
330mm |
340mm |
350mm |
A amostra deve ser acondicionada pelo menos 48 horas antes do ensaio e testada a uma temperatura do ar 23 +/- 1ºC e a uma humidade relativa de 25 +/- 5%.
Para luvas de proteção com dissipação eletroestática, cada medida individual deve cumprir o requisito: Resistência vertical, Rv < 1,0 x 108 Ω.
Advertências e outras informações
-
Resultados de ensaio e condições de ensaio em relação ao ensaio de resistência vertical.
-
A pessoa que usa luvas de proteção com dissipação eletroestática estará ligada à terra corretamente, por exemplo, usando um calçado apropriado.
-
As luvas de proteção com dissipação eletroestática não devem ser retiradas da embalagem, abertas ou colocadas ou removidas, quando estiverem numa atmosfera inflamável ou explosiva ou quando se manipulem substâncias inflamáveis ou explosivas.
-
As propriedades eletroestáticas das luvas de proteção podem ser afetadas pelo envelhecimento, contaminação ou dano e podem não ser suficientes para atmosferas inflamáveis enriquecidas em oxigénio, nas quais são necessárias avaliações adicionais.
Luvas isolantes da classe 00 (500V) à classe 4 (36000V).
Equipamento de proteção individual EPI CAT III.
Categoria AZC (resistente a ácidos, ozônio e temperaturas muito baixas).
Categoria RC (resistente a ácidos, óleo, ozônio e temperaturas muito baixas).
TENSÃO MÁXIMA (V) |
||||
---|---|---|---|---|
CLASSE |
CATEGORIA |
AC |
DC |
PESO (gr) |
00 |
AZC |
500 |
750 |
90 |
0 |
RC |
1000 |
1500 |
200 |
1 |
RC |
7500 |
11250 |
270 |
2 |
RC |
17000 |
25500 |
450 |
3 |
RC |
26500 |
39750 |
560 |
4 |
RC |
36500 |
54000 |
800 |
Norma de aplicação para luvas para uso de motociclos em atividades de condução.
Nivel 1
Para luvas concebidas para fornecer proteção com poucas restrições ergonómicas associadas à sua utilização.
Nivel 2
Para luvas que proporcionam maior proteção do que o nível 1. Pode resultar numa maior restrição de peso e dificuldade de movimentos.
Requisitos |
Nivel 1 |
Nivel 2 |
---|---|---|
Comprimento do punho mínimo |
≥15mm |
≥50mm |
Fixação |
≥25N |
≥25N |
Resistência ao rasgo: palma e lado da palma dos dedos |
≥25N |
≥25N |
Resistência ao rasgo: punho, parte de trás e lado de trás dos dedos |
≥25N |
≥25N |
Resistência ao rasgo: forquilhas |
≥25N |
≥25N |
Resistência das costuras: costuras principais |
≥6N/mm |
≥10N/mm |
Resistência das costuras: forquilhas |
≥4N/mm |
≥7N/mm |
Índice mínimo de resistência ao corte: lado da palma |
≥1,2 |
≥1,8 |
Índice mínimo de resistência ao corte: lado da parte de trás |
No se requiere |
≥1,2 |
Requisitos mínimos de resistência à abrasão por impacto: tempo de abrasão individual |
≥3,0s |
≥3,0s |
Requisitos mínimos de resistência à abrasão por impacto: tempo médio de abrasão |
≥3,0s |
≥3,0s |
Requisitos mínimos de atenuação de impacto: resultado individual |
opcional ≤ 9,0kN |
obligatorio ≤ 5,0kN |
Requisitos mínimos de atenuação de impacto: força média transmitida |
opcional ≤ 7,0kN |
obligatorio ≤ 4,0kN |
O utilizador deve ajustar o vestuário através dos seus sistemas de fecho, quer se trate de botões, velcro, slips ou de uma mistura deles. Nunca deverá trabalhar com a roupa desabotoada.
Devem ser usados EPI adicionais adaptados para garantir a máxima proteção (proteção facial, capacete, luvas, calçado...). Leia as instruções de utilização e as informações de segurança dos EPI adicionais antes da utilização.
TIPO DE ROUPA DE SOLDADOR |
CRITÉRIO DE SELEÇÃO RELACIONADO COM O PROCESSO: |
CRITÉRIO DE SELEÇÃO RELACIONADO COM AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS: |
---|---|---|
Classe 1 |
Técnicas de soldagem manual com ligeira formação de salpicos e gotas, por exemplo: Soldagem oxigás/Soldagem TIG/Soldagem MIG/Soldagem de microplasma/Soldagem forte/Soldagem por pontos/Soldagem MMA (com elétrodo revestido de rutilo) |
Funcionamento de máquinas, por exemplo: Máquinas de corte a oxigênio/Máquinas de corte a plasma/Máquinas de soldagem por resistência/Máquina de projeção térmica/Banco de soldagem |
Classe 2 |
Técnicas de soldagem manual com ligeira formação de salpicos e gotas, por exemplo: Soldagem oxigás Soldagem TIG/Soldagem MIG/Soldagem de microplasma/Soldagem forte/Soldagem por pontos/Soldagem MMA (com elétrodo revestido de rutilo) |
Funcionamento de máquinas, por exemplo: Em espaços confinados/Em soldagem/corte em telhado ou em posições forçadas comparáveis |